quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A arte.

Oi?!
Não, não morri! Apesar de ter recebido ligações de diversas pessoas querendo saber o que fizeram com meus bens pessoais - meu celular, meu cachorro,  minhas meias, uma lata de leite condensado  e um palito de dente – infelizmente, não é desta vez que vocês ficarão ricos com tais pertences! xD
 E, para comemorar, elaborei uma pequena tese, interessantíssima, da qual todos devemos ter conhecimento: A fabulosa arte de ‘Fazer Nada’ e a sua influência no âmbito social do homem contemporâneo. (heim?!)

Desde os primórdios, o homem dispunha de certa ‘preguiça’.  Em sonho, um nômade do século XII, amigo meu, veio relatar como era o seu cotidiano.

“Olha, eu até queria caçar alguma coisa, mas era difícil, viu? Porque eu tinha que me levantar pra matar algum bicho. Acredita?! Acho um absurdo. Quer dizer que eu vou ficar todo suado, fedendo – desodorante tava longe de ser inventado – e ainda tinha que dividir com um monte de gente? Eu não. Não fui caçar, não. Minha mulher só ficava dizendo ‘tu acha que algum animal vem ao teu encontro, Clodomivius? Até parece!’. Fiquei zangado, peguei as minhas coisas para caçar e me levantei. Mas qual não foi a minha surpresa? Um leão veio ao nosso encontro e aqui estamos nós, no Reino dos Sonhos.”

Observa-se, claramente, que esse cidadão, guerreiro, digno de admiração, lutava ferozmente todos os dias contra o trabalho, mas o que aconteceu a ele quando resolveu ceder?! Morreu, tragicamente. Sei que muitos estão abalados, mas peço, encarecidamente, que analisem este outro fato:

Donival era um rapaz que gostava de desfrutar do tempo livre da vida. Tinha como lema ‘por que estudar agora, se eu posso dormir?’ (aliás, um lema belíssimo). Fazia o oitavo ano, quando conheceu pessoas que mudaram sua vida. Donival começou a sair com elas. Saia de casa dizendo que ia a um grupo de estudos, voltava tarde e com papeis de cálculos. Largou o computador por vários livros. Dedicou-se inteiramente aos estudos, enquanto o seu vídeo-game clamava por atenção. Resultado: passou direto.
Segundo ele: ‘essa foi a pior coisa que eu já fiz. Como passei direto, tive um período maior de férias, logo passei mais tempo em casa. Tinha que fazer tarefas diárias em casa, como limpar o meu quarto, arrumar a sala, cuidar do meu irmão, dentre outras coisas. Quero apagar isso da minha memória. Simplesmente, horrível.’

É possível perceber o tom gradativo de tristeza nessa história. Até hoje, Donival questiona-se por ter abandonado, momentaneamente, a preguiça.
Através da análise desses fatos, podemos concluir que é de suma importância não importar-se com as coisas. O trabalho é o fruto proibido! É muito mais viável aproveitar o tempo em comum acordo com a preguiça. Não queremos, jamais, que algo ruim aconteça, por isso, devemos permanecer em sintonia com o Cosmo. (personagem de ‘ Os Padrinhos Mágicos’. Grande exemplo artístico atual da Arte de Fazer Nada)


3 comentários:

Unknown disse...

ÊÊêÊêÊ..
Enfim atualizações xD
Achei massa esse, tudo a ver contigo mesmo, purinho! Senti tocado com o Cosmo.. Foi pra mim né? admite, admite... heheheheh..
Semanalmente, não esquece.. ;)

Thiago Abreu disse...

xDDD Thainá... o q tu tá falando procede! Belíssimo o texto! Belíssima a ideia tbm. Concordo com tudinho pq eu acho q a preguiça é o q move tudo... xDDD É ela! xD

Vanessa M. disse...

Ri do começo ao fim. Parabéns pela tese.. Freud ,se estivesse vivo, estaria se roendo de inveja...